Arte-educador
Prof. Pedro Paulo Nardotto
Resenhas Críticas (03)
1ª - TRANSTORNO DO ASSÉDIO MORAL. BULLYING: A VIOLÊNCIA SILÊNCIOSA.
Palestrante: DIRCEU MOREIRA (SP)
Evento: Jornada Pedagógica - São Mateus-ES
16 de agosto de 2011
Autor: Pedro Paulo Nardotto
O assunto discutido pelo grande Moreira é polêmica no mundo inteiro, o assédio moral ou bullying é uma forma de violência dissimulada e que não ocorre somente nos escalões hierárquicos, chefia versus subordinado, estando presente e causando danos morais, dentro das instituições educacionais, empresarias e no próprio seio da família. Portanto, estes danos morais vão desde a desmotivação, a baixa estima, a culpa, o sentimento de incompetência, as doenças da somatização, a depressão, o afastamento e as internações, podendo levar ao bulicidio (morte), tamanha a gravidade desta lesão moral.
Se não encontrarmos um ponto de equilíbrio para este tipo de violência, teremos um aglomerado de processos à revelia como nunca visto. Assim, penso que foi proposto nesta palestra um convite à reflexão por co-responsabilidade, além de vários exemplos, sugestões e propostas para se administrar adequadamente, e encontrarmos uma solução, tendo como ponto de partida a legislação existente e qualificando tudo que já foi feito até agora a respeito do assunto.
Por fim, passei a compreender melhor esse problema que vem crescendo nos ambientes escolares, e a partir desse momento terei um olhar mais sensível para resolvê-los.
2ª - PEDAGOGIA AFETIVA: UMA NOVA ARTE DE EDUCAR
Palestrante: MARIA AUGUSTA SABCHES ROSSINI (PR)
Evento: Jornada Pedagógica - São Mateus-ES
16 de agosto de 2011
Autor: Pedro Paulo Nardotto
Segundo Rossini, para se ter uma educação de qualidade é necessária manter uma pedagogia mais afetiva. Para isso assenta-se em três pontos básicos: Dar espaço para o desenvolvimento da afetividade por meio do trabalho com limites; O resgate dos mitos do cotidiano; E o respeito às fases do desenvolvimento humano em seus aspectos físicos, psíquicos e cognitivos. Estando todos destinados a pais e educadores, em especial a alunos.
A meu ver o uso da afetividade no processo educacional é cativante e revelador, traz respostas claras e objetivas à problemática da educação, mostrando a pais e professores a importância da mesma na educação dos filhos e alunos.
Durante a palestra foi muito bem pontuado questões como: De que não se devem justificar certos problemas na hiperatividade dos alunos; Estar atento nas fases da criança, pois na medida em que se crescem as atitudes também devem evoluir; Impor limites e identificar as características próprias através do alfabeto corporal e por fim, aguçar o respeito e tolerância às diferenças.
Portanto a afetividade é a fonte geradora de potências e energia em todo ser humano, e a MARIA AUGUSTA S. ROSSINI pontua o equilíbrio perfeito da seguinte forma: Prova que o aprender deve estar ligado ao ato afetivo e que assim haverá qualidade de ensino e satisfação no aprendizado.
3ª - PEQUENAS MUDANÇAS EM SALA DE AULA FAZEM GRANDE DIFERENÇA
Palestrante: SERRANO FREIRE
Evento: Jornada Pedagógica - São Mateus-ES
16 de agosto de 2011
Autor: Pedro Paulo Nardotto
Segundo Serrano, Para aprender é preciso sonhar, para sonhar é preciso ter esperança. Mas para haver esperança, é necessário haver motivação, pois as pessoas são movidas pro necessidades, desejos e sonhos e hoje vemos nossos educadores desmotivados e inseguros.
No entanto para estabelecer esse equilíbrio no âmbito escolar se faz necessária disciplina e aprendizagem. Aprendemos que no estado de relaxamento, tanto do educando quanto do educador, corresponde a 25% do rendimento em sala de aula, segundo dado apresentado pelo autor. Ele afirma também que a maior parte desse estado de relaxamento advinda da fisiologia é determinante da comunicação, pois comunicar requer: conhecimento do saber; habilidade do saber fazer e atitude do saber ser.
Tudo o que acontece em sua vida, você cria, provoca e permite (S. FREIRE).
As suposições ou pressuposições que temos da sala de aula respondem, muitas vezes, pelos resultados pouco satisfatórios dos alunos. Estimular e acelerar a aprendizagem, desenvolver a concentração e interesse implicam em mudança de comportamento e, principalmente, de percepção do mundo. Aumentar o nível de concentração, criar maior envolvimento do aluno e prazer de estar em sala de aula são conquistas simples, conseguidas com pequenas mudanças no dia a dia do professor.